25 anos sem Elis Regina Carvalho Costa. 25 anos de silêncio numa voz meiga, suave e poderosa. Silenciou-se há 25 anos uma voz cheia de personalidade e autenticidade. Elis não era de meias palavras, não pousava de "boazinha" porque tinha que temer o que iam dizer. Pelo contrário, Elis dizia e não estava nem ai para o que iam dizer. Tinha coragem e amigos, sabia o que realmente importava para ela.
Era cheia de frases mirabolantes ( aqui, mirabolantes não de forma pejorativa ) como: "Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha, não preciso de muletas". Não tinha medo dos desafios. Tinha problemas, lógico, afinal era mortal e se não fosse estaria aqui até hoje e viraria semente. Sua presença de palco era inigualável. Costumo ouvir seus CD's e imagino o que e quanto estaria cantando hoje, uma vez que Elis já era, é e sempre será a maior ínterprete da música universal.
Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco, Jean e Paulo Garfunkel e outros estariam tendo grande trabalho para entregar novas e boas canções para ela. Que bem fazia aos nossos ouvidos ( e ainda faz ) ouvir Elis Regina. ouvir seus boleros "Dois prá lá, dois prá cá", "Bolero de Satã", suas músicas românticas, "Atrás da porta", e seus sambas, "Rancho da Goiabeira", "Vou deitar e rolar - quaquaraquaquá" dentre outros. Que falta faz "Essa Mulher", que saudades que tenho desta que "partiu num rabo de foguete".
Saudades de Elis. Saudades do Brasil de Elis. Viva a sua memória e suas canções e interpretações imortais!!!
2 comentários:
Mt show o seu blog grande abraço fik na paz se cuida.
Olá Patrick, acabei de entrar no mundo dos blogs. Procurando blogs legais por aí, vi o seu na lista da Rafa. Vamos blogar?
Beijos Pam.
Postar um comentário